24
Fev 11

Uma música:

 

 
Jeff Buckley & Elizabeth Fraser - All Flowers In Time Bend Towards The Sun


Um texto


O Amor está no Desemprego


"De tal modo, que progressivamente o amor se transformou num trabalhador intermitente que nunca sabe se tem ou não trabalho, embora toda a gente diga que o amor dá."
http://bit.ly/g3eAWi

 

 

historiado por vanessaquiterio às 14:52
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22
Fev 11

Não me choca (tanto assim) o Correio da Manhã colocar aquele vídeo na sua home. Choca-me haver ainda profissionais que aceitam ser marionetas do lucro e não da ética!


 


Todos conhecem a minha opinião sobre o CM e a sua auspiciosa e inspiradora prática jornalística. Mas não me digam para calar críticas a casos como este. Desprestigiam a prática, os profissionais e os OCS do nosso país. Muito ainda se discutirá sobre isto e, como também sabem, estarei sempre na linha da frente na defesa da ética no jornalismo.

 

historiado por vanessaquiterio às 19:33

21
Fev 11

O meu projecto de grupo, que é meu e de mais três colegas da cidade do Porto, foi submetido para análise.

 

A ideia parece-nos interessante, por isso decidimos apostar nela.

A equipa é multidisciplinar, por isso formamos grupo.


A ambição é muita, sempre numa onda positiva, por isso é que decidimos concorrer.

E fomos a candidatura número 819 a ser submetida, para um universo de 100 entradas para o projecto. Estima-se que o número de candidaturas chegue aos 1000 até hoje, visto ser o último dia. Até às 23h59 a minha equipa vai somar rivais para as potenciais vagas disponíveis.

 

Mas não vamos desanimar.

Há sempre hipótese de sermos escolhidos, de acharem piada à ideia que apresentamos.


Há sempre uma réstia de esperança, algo que nos motiva para não desistir nesta primeira fase em que percebemos que a luta vai ser feroz e que 1000 candidaturas numa primeira edição é algo brutal!

 

Vamos rezar a todos os santinhos a ver se isso vai para a frente ;)

 

E esperar até meados de Março para as respostas finais.

Desejem-nos sorte.

 

V


historiado por vanessaquiterio às 19:05

20
Fev 11

 

I fail at human relationships, but at least I listen to good music


*original daqui



historiado por vanessaquiterio às 22:55
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19
Fev 11

A minha geração, dizem, está à rasca.

Tira um curso e não tem emprego.

Está supra formada. Queixa-se e não vê resoluções nem melhoras.


A minha geração, dizem, está desanimada.

Eu, por contrário, não desanimo com as dificuldades.

Chateio-me por ter ainda de depender dos pais, não ter um emprego que me sustente. Irrito-me com os sensos comuns da pouca pro-actividade de quem se diz jovem.


E nada disto me dá um emprego. Nada disto me salva do desemprego.

Mas sou optimista na mesma. As dificuldades também criam oportunidades.

E se carrego na actual existência o peso de ser jovem é a isso que tenho de fazer jus.

 

Na peça da RTP tentei deixar uma mensagem de optimismo. Perdoem-me os mais cépticos. Chamem-me sonhadora. Mas não me peçam para desisitir. Isso nunca!



historiado por vanessaquiterio às 15:31

18
Fev 11

 


Satisfeita. A semana correu bem, do melhor.


Domingo, na RTP, nos noticiários da manhã e almoço passa a pequena peça sobre os jovens e o flagelo do desemprego. Tentei passar uma mensagem de esperança. De que como jovem que sou, as dificuldades podem ser ultrapassadas e transformadas em desafios. Espero que gostem da intervenção.


Para já fico satisfeita. Por poder contribuir em alguma coisa. Do eterno Jeff, Satisfied Mind.



historiado por vanessaquiterio às 18:16
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17
Fev 11

Através da leitura dos feeds do dia cheguei a esta pequena pérola, em forma de crónica, e que quase passa despercebida em tanta página de jornal ou leitura (mesmo que na diagonal) do diário nacional Público. Artigo do dia 5 de Fevereiro, salvo erro.



Miguel Esteves Cardoso é um hábil observador do tempo. Do que nos rodeia. Deve ser por ter aqueles grandes óculos. :D


Sabe pegar nas feridas e torna-las coisas mais aceitáveis e visíveis. Denuncia coisas que todos pensamos mas que ficam entaladas na garganta na hora dita 'h'. E mais que isso, é sensível e humanamente Pessoa, no historiar constante daquilo que se passa no país e no mundo. À beira da sua janela e na janela do vizinho.


Esta pequena crónica sobre os Amigos deixou-me sem palavras. Pelo belo do simples abordar da questão e na verdade que transporta. Eu adoro os meus amigos, sinto muito a sua falta e martirizo-me por estar menos presente, cada vez mais, no que toca no 'em carne e osso'. Os tempos modernos ocupam-nos com muitos afazeres, o tempo do amigo quase que se resume ao 'café do meio-dia' ou de raspão ao fim da noite.


Mas como é dito no texto, o tempo não passa pela amizade, a amizade é que passa pelo tempo. Perdura, se for caso para isso e se fizermos por isso. É o ciclo natural das coisas.


A vocês, meus amigos, um enorme beijo de saudades.

historiado por vanessaquiterio às 21:30
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14
Fev 11

Neste dia dos namorados não fiz votos nem juras de amor, não recebi flores nem enchi de beijos a possível cara metade. Relembrei casos antigos, recentes e passados, aproveitei as boas recordações que ficaram e respirei fundo. Não há neste post nenhum sentimento de desespero nem mágoa por viver só comigo e para comigo. Os dias vão passando calmamente, os amigos vão ocupando um lugar fora de destaques. E estou feliz.


Hoje, fora de trivialidades e na onda da efeméride, participei num pequeno passatempo via FB, através da página da Agência Comunicarte. O desafio era criar uma declaração de amor para marcar o dia. Não pensei em nada muito substancial e dei largas à imaginação. E valeu a pena os segundinhos que dediquei a esta causa: ganhei dois exemplares do livro Web Trens: 10 cases made in web 2.0.



Yuuuupiiiii, mesmo a calhar, pois ainda não tinha adquirido o livro. Como a potencial cara metade ainda não paira na minha área, decidi oferecer o outro exemplar a um amigo, interessado nestas coisas da web, que também se tinha subjugado ao desafio. Valeu pela animada partilha. Podem conferir tudo aqui.

 

Abaixo reescrevo a frase vencedora. Confessem, soa a algo piroso pelo jogo fácil das comparações, não é verdade? :)

 

"Na Era das redes sociais, quero que sejas meu amigo no Twitter, meu fã no Facebook, a minha recomendação no Linkedin. Quero que sejas o meu best DJ no blip.fm, o mais referido nas fotos no Flickr e mais que isso, o mayor do meu coração. Aceitas o meu contacto no gmail? Trocar mensagens instantâneas no msn? Se sim entã o vamos juntos navegar fora desta Internet e passar juntos, em carne e osso, o dia dos Namorados! "

historiado por vanessaquiterio às 23:13
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10
Fev 11

Percebo que falar da má prática jornalística - a meu ver - de um orgão de comunicação social da nossa praça pode - no olhar de terceiros - pode afastar potenciais empregadores, percebo que seja verdade.


Sei que dar opiniões que confrontam a questão de ética e dignidade do jornalismo feito por um qualquer OCS, em público, via redes sociais é, hoje em dia, um poder por vezes difícil de controlar. Na medida em que vivemos numa era em que as opiniões ganham pernas por si só e conseguem passar as quatro paredes da minha casa. A web, participativa e opinativa é uma arma de fogo, que deixa rastilho e que 'me pode queimar'.


Muito bem, foi nessa onda que surgiu uma discussão agradável nesta tarde de quinta-feira. Começou com um post no Facebook, alertando para o artigo do Correio da manhã que ostentava um título homofóbico e que não fazia jus ao corpo do texto, ou a pelo menos a metade dele, a verdadeira notícia dentro daquela notícia.


Ora bem. Uns dizem que fui aguerrida na opinião, na crítica e na exposição aberta no meu mural do FB. Outros referem que posso ter ali um bom motivo para fugirem a sete pés, aquando de uma oportunidade de emprego na área do jornalismo. Para mim, aceito essas opiniões, concordo até. E refiro mais: não apago nada do que disse, sei o que disse e reitero cada palavra!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sou jovem em idade, jovem na prática de redacção e rotina jornalística - no fazer parte dela no dia-à-dia e obtendo dela um ordenado. Infelizmente não estou empregada e, a ver de alguns, com esta minha opinião sempre acérrima, dificilmente conseguirei um lugarzinho num ambiente 24/24 e de mãos 'meio sujas' do ainda papel dos jornais.

 

Mas de que me serve defender o jornalismo e a sua génese, a sua verdade, isenção, prática correcta e sem rótulos, se o resto da máquina produtiva 'abana rabinhos e deita a língua de fora', ao que tem de ser dito e mostrado, mesmo que vá contra os princípios básicos e éticos da prática?


Eu sei que posso estar a ser muito redundante ou pior, muito sonhadora. Exagerada até. Mas porque será que me acham utópica quando refiro que o jornalismo deve ser dignificado em cada título exposto, a cada assunto abordado, a cada notícia em larga ou pequena escala? Este exemplo do Correio da Manhã é um exemplo simples ao qual me apeteceu tecer ideias e lançar umas achas para a fogueira que são as redes sociais através da minha própria rede.


Se calhar sou mesmo tola. Podia ler, comer e calar, não tecer qualquer opinião, não dar de mão beijada lenha para me queimar e, acima de tudo, piar fininho na altura de me confrontar com possíveis más práticas de OCS da nossa praça.


Mas essa não seria eu. Não me importo de não ter (já) emprego na área. Ter estado afastada ano e meio, por motivos racionais e nada emocionais, valeu-me para perceber a paixão que me move e que sei que certamente nunca me fará feliz como gostaria. Porque nenhuma sociedade está preparada para aguentar apaixonados refilões, que lutam por valores e que defendem de forma menos comum a ética a qualquer nível.


Desculpem o desabafo. Esta sou eu. Feliz desempregada, jornalista das minhas coisas!

historiado por vanessaquiterio às 17:36

07
Fev 11

Passagem 10.

 

E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre; fixo os mínimos gestos faciais de com quem falo, recolho as entoações milimétricas dos seus dizeres expressos; mas ao ouvi-lo, não o escuto, estou pensando noutra coisa, e o que menos colhi da conversa foi a noção do que nela se disse, da minha parte ou da parte de com quem falei. Assim, muitas vezes, repito a alguém o que já lhe repeti, pergunto-lhe de novo aquilo a que ele já me respondeu; mas posso descrever, em quatro palavras fotográficas, o semblante muscular com que ele disse o que me não lembra, ou a inclinação de ouvir com os olhos com que recebeu a narrativa que me não recordava ter-lhe feito. Sou dois, e ambos têm a distância - irmãos siameses que não estão pegados.


Hoje estou em modo Desassossego. Por reler o livro passados alguns anos desde a primeira vez. E por esperar ansiosamente por ver o filme da autoria de Joaõ Botelho, mais logo no CCC das Caldas da Rainha.


Bernardo Soares é um génio (mais um incompreendido). Um Pessoa mais pessoa, por se envolver com a cidade que habitava e por ver nas introspecções recorrentes um quotidiano muito seu, quase nosso.


"Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo"

 

 

historiado por vanessaquiterio às 16:01
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Vanessa Quitério
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