02
Mai 11

Entrevista a António Raminhos para a Men's Stuff

historiado por vanessaquiterio às 22:34

30
Mar 11

Bonito título, não acham? A mensagem que transmite, a força que dá para perseguirmos o tão aclamado sonho, cada vez mais, de uma prática humana e com pessoas que amem o jornalismo fora limites e preços.


Pois bem, até concordaria com tudo isto se não fosse a pessoa mais fraca à face da terra e que desiste, quase à primeira, de lutar por este sonho. Porque tenho de medir sempre a questão das despesas em vez de colocar à frente a paixão. Porque tenho de medir soluções em função do que os pais aceitam e têm como aceitável. Porque sou uma fraca e falo muito mas, no fundo, nunca faço nada!


A altura da minha vida não é a mais abonatória para discutir esta questão. Deixo somente a dica de um texto que gostei de ler, sobre a problemática da licenciatura em jornalismo vs a prática jornalística de valor, que não necessita de canudo para ser destemida, persistente e objectiva na busca da verdade. Espero que gostem.


I'm sure you learn a bit but overall, but I reckon the sooner you get out, and get on with it the better. The insight I got through work experience couldn’t have been got in a classroom. Journalism isn't a science that needs to be studied. However, it's quite strict in newspapers these days that you have to have done National Council for the Training of Journalists (NCTJ) accredited training, which covers media law and short hand. It's the first thing you will be asked if you cold call a news desk.


So start now. Phone up the place that’s the job of your dreams – why not? Being fearless, willing and able is the best start. Over to you.


Via fleetstreetblues.blogspot.com

historiado por vanessaquiterio às 18:33

29
Mar 11

 


ÚLTIMA HORA:
Já sairam os resultados da Academia da RTP. Sabem uma coisa?


O projecto 819 - 'Cidades Criativas' foi seleccionado.


ENTREI, juntamente com os meus amigos do Porto :)


Entretanto tinha dado resposta para um trabalho em Lisboa, a começar já no próximo dia 4. E agora?


Vou pensar, ver das oportunidades e ponderar. Sou uma sortuda! Em menos de uma semana recebo três propostas, duas imediatamente possíveis. E em capitais diferentes.


Respirar fundo, prós e contras, aqui vou eu!

historiado por vanessaquiterio às 23:55

28
Mar 11

Se me perguntassem se gosto de viver por aqui, até dizia que sair também não me faria mal algum. Muito mais quando tenho a oportunidade de poder escrever sobre a realidade do meu concelho, da minha terra e sobre as pessoas que me rodeiam.


Para contornar a inevitável vontade de jornalisticar tudo o que me rodeia, decidi colaborar com o jornal regional Alcoa, de forma a também dar oportunidade a que se escrevessem mais coisas sobre a vila da Benedita e sobre o que poderia interessar aos habitantes da minha terrinha. Nesse sentido já passou um mês desde que comecei a colaborar com o Alcoa, uma publicação de teor regional, de proximidade às freguesias do concelho de Alcobaça e de inspiração cristã.


A colaboração tem dado frutos, e tenho adorado praticar este jornalismo de proximidade. Acho que me daria bem neste ofício, podendo pensar até numa carreira profissional neste ângulo. Mas isso, pelo menos para já, terá de esperar algum tempo. No que for podendo fazer, continuarei a escrever, a procurar a verdade e apresentar a realidade noticiosa destes lugarejos.


Deixo o link para o álbum de artigos que criei no facebook, onde colocarei todos os artigos que for produzindo para  Alcoa. Espreitem, opinem, e se tiverem ideias não se esqueçam de avisar!

 

historiado por vanessaquiterio às 14:21

11
Mar 11

Na edição número 2254, ano LXVI, do jornal quinzenal ALCOA, de 9 de Março de 2011:

 

Bênção das obras teve lugar a 27 de Fevereiro

Lar de idosos já arrancou em Alfeizerão

 

O financiamento público tarda mas a obra arranca. Quase vinte anos depois de a ideia nascer, erguem-se agora os alicerces para a construção do lar residencial da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão. A bênção das obras teve lugar a 27 de Fevereiro. O projecto aguarda pelos apoios estatais e comunitários.

 

“Quando o Homem sonha, a obra nasce”. Fernando Gonçalves, representante do Centro Distrital da Segurança Social, citou o poeta Fernando Pessoa, na cerimónia da bênção das obras daquilo que virão a ser as instalações da nova sede, centro de dia, lar residencial para a terceira idade e serviço de apoio domiciliário da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão, no passado dia 27 de Fevereiro. O evento, que contou com a presença de inúmeras entidades sociais e dos habitantes da freguesia, assinalou o arranque de um desejo que foi projectado em 1995.  

 

A cerimónia foi presidida pelo Padre Joaquim Gonçalves, actual pároco de Alfeizerão. António da Soledade de 73 anos e natural de Vale Maceira chegou a duvidar que a ideia alguma vez se transformasse em realidade. “cheguei a pontos que não acreditava, mas agora já acredito pois vejo a obra a andar e a empreitada a alicerçar”.

 

Já o antigo pároco da freguesia e Vice-Provedor da Santa Casa, António Gomes Marques, realça a importância social desta construção: “sentimos vontade de trabalhar para que esta obra corresponda às necessidades e aos anseios desta população”. Paulo Inácio, Presidente da Câmara de Alcobaça (CMA), sublinhou o empenho e persistência das pessoas de Alfeizerão.

 

As previsões apontam para que o Lar da Santa Casa da Misericórdia esteja concluído no Verão de 2012. A vontade de construir esta infra-estrutura na freguesia acompanha uma necessidade urgente na zona sul do concelho. Os lares da periferia estão todos esgotados e com listas de espera que rondam a centena de pessoas. Segundo José Luís Monteiro, Provedor da obra agora com alicerces à vista, “a população de Alfeizerão tem cerca de 25% de pessoas com mais de 65 anos, uma geração muito sacrificada, que trabalhou essencialmente no campo e que tem pensões quase insignificantes”.

 

Esta construção, que acrescentará ao já existente Apoio Domiciliário e Centro de Dia a valência de Lar / Residência, triplicará o actual número de beneficiários. Dos actuais dezanove utentes no Centro de Dia, passar-se-á para trinta; de quarenta e sete no Apoio Domiciliário passar-se-á para sessenta e a valência de Lar albergará cerca de quarenta pessoas.

 

Sem ainda terem confirmados quaisquer financiamentos ao nível comunitário, os Órgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia avançaram com o projecto. Tudo isto está a ser possível através de um empréstimo concedido pela Caixa de Crédito Agrícola, na ordem de um milhão e meio de euros. A instituição bancária, que tem apoiado igualmente outras iniciativas e infra-estruturas do concelho, assegura assim o arranque do sonho e a execução visível do desejo de todos.  

 

A obra, que foi adjudicada por um milhão e setecentos mil euros (com base de referência de dois milhões e duzentos mil euros) espera conseguir financiamento do programa POPH em cerca 50% do valor global, adianta o Provedor José Luís Monteiro. “A juntar aos financiamentos pedidos, temos ainda os apoios oficiais e o alienar de alguns imóveis que foram doados à Misericórdia e que já estão devolutos”, conclui o Provedor.

 

“Estou convicta que tudo será feito para que os prazos sejam cumpridos”, afirmou por seu lado a Presidente de Junta de Alfeizerão e também presidente da mesa de Assembleia-Geral da Santa Casa da Misericórdia, Natividade Marques.

Para assinalar a data foi organizado um almoço-convívio que reuniu cerca de 400 pessoas na Casa do Povo de Alfeizerão. O valor de cada refeição reverteu para a obra, bem como a venda de doces confeccionados pelas funcionárias do actual Centro de Dia.

 

No actual contexto de envelhecimento da população, a conclusão deste projecto, que responde aos anseios de quase duas décadas, é aguardada com visível interesse, designadamente pelos habitantes mais idosos de Alfeizerão. Com um período de execução da obra estimado em ano e meio, falta a confirmação de subsídios públicos para tornar possível que as novas instalações abram portas na data prevista.


 

 O que disseram

“A vossa presença significa a vossa coesão e solidariedade. Quando o Homem sonha a obra nasce. Não foi um mero acto simbólico lançar a primeira pedra ao mesmo tempo que se faz a bênção da obra. A obra já nasceu e o sonho já está a concretizar-se”, Fernando Gonçalves, representante do Centro Distrital da Segurança Social.

 

“A CMA ajudou o Centro Paroquial e certamente ajudará este Lar. Do ponto vista formal e do ponto de vista processual ajudámos a Misericórdia na concretização deste sonho. Mais longe, vamos ajudar em termos financeiros como é nosso dever também”. Paulo Inácio, Presidente da Câmara de Alcobaça.

 

“Contamos com o apoio da população que tem sido muito generosa e queremos sublinhar a evolução deste projecto: algo que estava no papel e agora está neste ponto, a aparecer”. José Luís Monteiro, Provedor da Misericórdia de Alfeizerão.


Vanessa Quitério (texto e foto)

 

historiado por vanessaquiterio às 17:41

22
Fev 11

Não me choca (tanto assim) o Correio da Manhã colocar aquele vídeo na sua home. Choca-me haver ainda profissionais que aceitam ser marionetas do lucro e não da ética!


 


Todos conhecem a minha opinião sobre o CM e a sua auspiciosa e inspiradora prática jornalística. Mas não me digam para calar críticas a casos como este. Desprestigiam a prática, os profissionais e os OCS do nosso país. Muito ainda se discutirá sobre isto e, como também sabem, estarei sempre na linha da frente na defesa da ética no jornalismo.

 

historiado por vanessaquiterio às 19:33

21
Fev 11

O meu projecto de grupo, que é meu e de mais três colegas da cidade do Porto, foi submetido para análise.

 

A ideia parece-nos interessante, por isso decidimos apostar nela.

A equipa é multidisciplinar, por isso formamos grupo.


A ambição é muita, sempre numa onda positiva, por isso é que decidimos concorrer.

E fomos a candidatura número 819 a ser submetida, para um universo de 100 entradas para o projecto. Estima-se que o número de candidaturas chegue aos 1000 até hoje, visto ser o último dia. Até às 23h59 a minha equipa vai somar rivais para as potenciais vagas disponíveis.

 

Mas não vamos desanimar.

Há sempre hipótese de sermos escolhidos, de acharem piada à ideia que apresentamos.


Há sempre uma réstia de esperança, algo que nos motiva para não desistir nesta primeira fase em que percebemos que a luta vai ser feroz e que 1000 candidaturas numa primeira edição é algo brutal!

 

Vamos rezar a todos os santinhos a ver se isso vai para a frente ;)

 

E esperar até meados de Março para as respostas finais.

Desejem-nos sorte.

 

V


historiado por vanessaquiterio às 19:05

10
Fev 11

Percebo que falar da má prática jornalística - a meu ver - de um orgão de comunicação social da nossa praça pode - no olhar de terceiros - pode afastar potenciais empregadores, percebo que seja verdade.


Sei que dar opiniões que confrontam a questão de ética e dignidade do jornalismo feito por um qualquer OCS, em público, via redes sociais é, hoje em dia, um poder por vezes difícil de controlar. Na medida em que vivemos numa era em que as opiniões ganham pernas por si só e conseguem passar as quatro paredes da minha casa. A web, participativa e opinativa é uma arma de fogo, que deixa rastilho e que 'me pode queimar'.


Muito bem, foi nessa onda que surgiu uma discussão agradável nesta tarde de quinta-feira. Começou com um post no Facebook, alertando para o artigo do Correio da manhã que ostentava um título homofóbico e que não fazia jus ao corpo do texto, ou a pelo menos a metade dele, a verdadeira notícia dentro daquela notícia.


Ora bem. Uns dizem que fui aguerrida na opinião, na crítica e na exposição aberta no meu mural do FB. Outros referem que posso ter ali um bom motivo para fugirem a sete pés, aquando de uma oportunidade de emprego na área do jornalismo. Para mim, aceito essas opiniões, concordo até. E refiro mais: não apago nada do que disse, sei o que disse e reitero cada palavra!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sou jovem em idade, jovem na prática de redacção e rotina jornalística - no fazer parte dela no dia-à-dia e obtendo dela um ordenado. Infelizmente não estou empregada e, a ver de alguns, com esta minha opinião sempre acérrima, dificilmente conseguirei um lugarzinho num ambiente 24/24 e de mãos 'meio sujas' do ainda papel dos jornais.

 

Mas de que me serve defender o jornalismo e a sua génese, a sua verdade, isenção, prática correcta e sem rótulos, se o resto da máquina produtiva 'abana rabinhos e deita a língua de fora', ao que tem de ser dito e mostrado, mesmo que vá contra os princípios básicos e éticos da prática?


Eu sei que posso estar a ser muito redundante ou pior, muito sonhadora. Exagerada até. Mas porque será que me acham utópica quando refiro que o jornalismo deve ser dignificado em cada título exposto, a cada assunto abordado, a cada notícia em larga ou pequena escala? Este exemplo do Correio da Manhã é um exemplo simples ao qual me apeteceu tecer ideias e lançar umas achas para a fogueira que são as redes sociais através da minha própria rede.


Se calhar sou mesmo tola. Podia ler, comer e calar, não tecer qualquer opinião, não dar de mão beijada lenha para me queimar e, acima de tudo, piar fininho na altura de me confrontar com possíveis más práticas de OCS da nossa praça.


Mas essa não seria eu. Não me importo de não ter (já) emprego na área. Ter estado afastada ano e meio, por motivos racionais e nada emocionais, valeu-me para perceber a paixão que me move e que sei que certamente nunca me fará feliz como gostaria. Porque nenhuma sociedade está preparada para aguentar apaixonados refilões, que lutam por valores e que defendem de forma menos comum a ética a qualquer nível.


Desculpem o desabafo. Esta sou eu. Feliz desempregada, jornalista das minhas coisas!

historiado por vanessaquiterio às 17:36

01
Fev 11

 

 

Mal saiu a informação sobre a pós-graducação em Jornalismo Multiplataforma, pela UNL-FCSH e com parceria do Grupo IMPRESA que se detectou um erro fulcral: a falta de informação sobre a candidatura.


Lá mexi conhecimentos e tentei saber um pouco mais do que está descrito na página sobre a pós-graduação. E o que soube, em complemento e essencial para alguém decidir avançar para esta formação, deixou-me desde logo mais que reticente:

 

  • A propina é de 5000 euros, mas cerca de 65% do valor é recuperado com a remuneração do estágio, aproximando-se o custo final do custo de qualquer outra pós-graduação de 60 ECTS;
  • Tratando-se de pós-graduação (ainda mais em regime intensivo), não há possibilidade de bolsa de estudo;
  • A candidatura tem de ser presencialmente, nos serviços de pós-graduação. Ou enviando por correio registado a documentação  necessária. (cópia de identificação, certificado de habilitações, CV)


Agora pergunto: não será esta pós-graduação uma coisa lançada prematuramente? Refiro-o em termos de falta de uma página estruturada, com todas as informações necessárias, bem como numa adaptação económica mais 'amiga'. Se não sabem, mestrados na área fazem-se por 2000 euros. Estava entusiasmadíssima com este projecto, tanto pelo estágio prático como pela formação, mas o encargo financeiro barra qualquer vontade.


Aproveito para dar conta também de um projecto semelhante, na vizinha Espanha, levado a cabo pelo grupo PRISA e pela Universidad Autónoma de Madrid (UAM). La Escuela de Periodismo é um sucesso reconhecido. Com pés e cabeça e parte de um Mestrado. Terá sido este o exemplo que a FCSH/IMPRESA tiveram em conta?

historiado por vanessaquiterio às 14:05

13
Jan 11

 

Nos últimos anos, e sem qualquer sombra de paternalismo, tenho lidado com muitos desses jovens que chegam à profissão cheios de ilusões e vontade. Vejo neles uma capacidade de sacrifício e de entrega raros. Além de talento, cultura e uma consciência aguda dos valores da profissão.

 

Falo de Vanessa Quitério, que também estagiou no Público, que junta à sua sensibilidade para a tradição jornalística um domínio exemplar das novas tecnologias.


Há mais, muitos mais. Alguns ainda a terminar os estudos, mas já credores do benefício da dúvida, pelo menos, dado o seu empenho, vontade e maturidade. Como dizia um velho anúncio televisivo, «o algodão não engana».


Se o jornalismo tiver futuro – como penso que terá – isso ficará a dever-se a pessoas como eles. Haja quem saiba aproveitá-los e não apenas usá-los como carne para canhão.


texto na íntegra no A Devida Comédia

 

Não sei que mais acrescentar a este post do Miguel Carvalho, amigo de jornalismo, apoio no desejo de transformar o jornalismo de hoje no que foi sempre, não fugindo à mudança necessária. Não esperava esta menção, mas há muito que conheço deste jornalista de gema esta ânsia, este aperto pelo que fazem aos novos aspirantes a historiadores do instante. Estou contigo nesta luta. Porque há muitos mais que - como indicas - ainda se entregam e lutam pelos valores da profissão. Manterei sempre esse rigor e paixão, muito por tua culpa. Enorme beijo meu amigo e colega! V.



historiado por vanessaquiterio às 22:33

Vanessa Quitério
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