28
Mar 11

"Não há fome que não dê em fartura!"


Sempre ouvi dizer este ditado popular, e sempre lhe encontrei uma verdade incontornável. Muito mais agora, passados três meses desde que decidi deixar o Alentejo, sair de um emprego dito estável, e arriscar entrar para as estatísticas do desemprego. A procura continuou a bom ritmo, entre envio de currículos, estabelecimento de contactos, algumas propostas, novas colaborações e também, confesso, gritaria de meia noite pelo facto de ser um espelho bem brilhante da canção dos Deolinda, 'casinha dos pais'.


Mas acontece que, mais uma vez, não há fome que não dê em fartura!


Em menos de 24 horas surgiram duas boas propostas, díspares entre si, e que pediram uma resolução rápida. Pelo menos uma delas, que anulou a outra por completo. Não por ser notoriamente a melhor, mas porque me deu a segurança e projecção de futuro que a indecisão de timings da outra não conseguiu contornar.


A paixão pelo jornalismo vai ter de esperar, pelo menos mais meio ano. Pelo menos para uma coisa a tempo inteiro, porque a oportunidade de começar uma carreira como jornalista profissional se perdeu por causa de um impasse, quase desnecessário a meu ver, de uma camuflada decisão protocolar. Fico com pena, mas o que parece vir a partir de agora anima-me imenso! Pela área criativa, pelo trabalho a desenvolver, pelo local do escritório e, muito mais por ser em Lisboa!


FINALMENTE! Depois de ter vivido três anos em Coimbra, três meses no Porto, um ano e meio no Alentejo e, paralelamente, 23 anos na Benedita, eis que chega o momento de rumar até à capital do reino. Desejem-me sorte. Será sempre necessário!

historiado por vanessaquiterio às 13:59
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Vanessa Quitério
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