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Jan 11

 

Nos últimos anos, e sem qualquer sombra de paternalismo, tenho lidado com muitos desses jovens que chegam à profissão cheios de ilusões e vontade. Vejo neles uma capacidade de sacrifício e de entrega raros. Além de talento, cultura e uma consciência aguda dos valores da profissão.

 

Falo de Vanessa Quitério, que também estagiou no Público, que junta à sua sensibilidade para a tradição jornalística um domínio exemplar das novas tecnologias.


Há mais, muitos mais. Alguns ainda a terminar os estudos, mas já credores do benefício da dúvida, pelo menos, dado o seu empenho, vontade e maturidade. Como dizia um velho anúncio televisivo, «o algodão não engana».


Se o jornalismo tiver futuro – como penso que terá – isso ficará a dever-se a pessoas como eles. Haja quem saiba aproveitá-los e não apenas usá-los como carne para canhão.


texto na íntegra no A Devida Comédia

 

Não sei que mais acrescentar a este post do Miguel Carvalho, amigo de jornalismo, apoio no desejo de transformar o jornalismo de hoje no que foi sempre, não fugindo à mudança necessária. Não esperava esta menção, mas há muito que conheço deste jornalista de gema esta ânsia, este aperto pelo que fazem aos novos aspirantes a historiadores do instante. Estou contigo nesta luta. Porque há muitos mais que - como indicas - ainda se entregam e lutam pelos valores da profissão. Manterei sempre esse rigor e paixão, muito por tua culpa. Enorme beijo meu amigo e colega! V.



historiado por vanessaquiterio às 22:33

Vanessa Quitério
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