Disseste-me assim
De frente
Cruamente
Que não me amas mais
Foges de mim
Talvez para sempre
Mas… onde vais?
Não te posso mais amar?
Beijar?
Abraçar?
Apertar-te no meu peito?
E agora?
Que faço a este coração desfeito
E sem jeito
De o poder consertar?
Ocorre-me a vingança
O ódio,
A ira
Denegrir o teu nome, pela vizinhança
Mas como? Se sou uma criança!
Se ainda me resta
Neste coração que não presta
Uma ténue esperança
Do teu retorno à nossa paixão.
Será minha a iniciativa
De te conceder o perdão
Como sempre, e para ti,
Jamais me sairá um não
Tu tens o poder,
Como se diz… o condão
De manter bem viva
Esta chama que me alimenta
O sentimento que me alenta
Um amor que anseio ter pela frente,
Ainda que pungente
Prefiro adorar-te, qual diva
Incaracterística, exclusiva
Que aviva
José Eduardo
[Não sei explicar como isto aconteceu, mas é das poucas primeiras vezes que leio algo que parece ter saído da minha cabeça. Que transmite o que sinto e senti. Que representa estados de espíritos e sentimentos que ainda magoam. José Eduardo, acho que lês mentes, por muito distantes que sejam. Tens a sensibilidade que muitos não têm: És poeta que vê e não somente olha. Obrigada.]
a minha pobre mente!
José Eduardo
[Não sei explicar como isto aconteceu, mas é das poucas primeiras vezes que leio algo que parece ter saído da minha cabeça. Que transmite o que sinto e senti. Que representa estados de espíritos e sentimentos que ainda magoam. José Eduardo, acho que lês mentes, por muito distantes que sejam. Tens a sensibilidade que muitos não têm: És poeta que vê e não somente olha. Obrigada.]