30
Nov 09

Há malta que não quer viver toda a vida o quotidiano, ou ficar à espera que as coisas caiam do céu. Logo, quem quer algo luta por isso e coloca-se a caminho.

É o que está a fazer o Bruno Miguel, um amigo e um excelente ex-namorado que tive. Neste momento prepara-se para mudar de rumo, algures pela capital, basta darem-lhe oportunidade para isso. Criou um novo blogue, o Rumo a Lisboa, para contar as novas experiências e o desenrolar de toda esta nova actividade. Deixo aqui um cheirinho das novidades:

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Duas novidades
25 Novembro 2009
 

"Se costumam visitar o blog, por esta hora já devem ter reparado que procedi a alterações no layout. Acabei por me cansar do antigo tema e escolhi um novo; minimalista, como eu gosto, e com um ar mais "profissional".

 

E esta foi a primeira novidade. Agora, a segunda.

 

Não posso dizer que esteja muito contente com o meu trabalho neste momento. Por isso, e também um pouco motivado por alterações que a minha vida sofreu nos últimos tempos, decidi procurar trabalho em Lisboa. Depois de uma série de candidaturas, lembrei-me de criar um blog para relatar a experiência.
Ele está disponível em http://rumoalisboa.blogs.sapo.pt.

 

E assim, por agora, terminam as novidades".

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Fico a fazer figas para que se dê bem e consiga alcançar os objectivos. Do mais sincero que tenho, força ai Bruno!

historiado por vanessaquiterio às 23:32
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Para quem conhece a minha pessoa, sabe que estar quieta é prática que não consta no meu diccionário. Logo, continuar a trabalhar na ocupação de verão, mesmo já estando oficialmente empregada pode, para muitos, parecer estranho e soar mal.
 

Pois bem, eis o caso:

Venho a casa practicamente todos os fins-de-semana. Perco entre três a seis horas em viagens, de boleias e em Expresso, durmo duas e três noites em casa dos pais e mesmo assim, para cúmulo dos cúmulos, dispenso sete horas ou mais a trabalhar na pastelaria.

 - para quem ainda não sabe, nas férias e sábados durante o ano, trabalho numa pastelaria/padaria na Benedita, afazer que me mantém em contacto com as pessoas e me dá alguns trocos para as despesas.

Posto isto, pergunto a mim mesma: tenho precisão disto, visto já estar a trabalhar, a receber um ordenado fixo e não ter assim grandes despesas com casa, comida e afins?
Ao mesmo tempo respondo: o que faço não é tanto pelo dinheiro mas pelo prazer de estar ocupada, de saber que sou útil e que com isso me torno uma pessoa mais responsável.
 

 - Ainda hoje levantei-me às 05h30 para ir trabalhar na pastelaria. Sai às 8h30 pois tinha aula de condução já marcada, e voltei a entrar às 10h, até às 13h. - Ufa, foi uma manhã intensa de trabalho e que culmina com o chegar à Amareleja pelas 21h30.

Hoje vou deitar cedinho. Ehh ehh

historiado por vanessaquiterio às 15:32
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29
Nov 09
Quero ir na fonte do teu ser
E banhar-me na tua pureza
Guardar em pote gotas de
felicidade
Matar saudade que ainda
existe em mim
 
Afagar teus cabelos
molhados
Pelo orvalho que
a natureza rega
Com a subtileza que lhe fez
a perfeição
Deixando a certeza de
amor no coração
 
Deixa eu te amar
Faz de conta que sou o
primeiro
Na beleza desse teu olhar
Eu quero estar o tempo inteiro
 
Quero saciar a minha sede
No desejo da paixão que
me alucina
 
Vou me embrenhar nessa
mata só porque
Existe uma cascata que
tem água cristalina
 
Aí eu vou te amar com
sede
Na relva, na rede, onde
você quiser
Quero-te pegar no colo
Te deitar no solo e te fazer
mulher
 
Deixa eu te amar
Faz de conta que sou o 
primeiro 
Na beleza desse teu olhar
Eu quero estar o tempo 
inteiro

(dica de um amigo, amante de Jazz e atento a coisas belas como estas)

 

 

historiado por vanessaquiterio às 13:50
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26
Nov 09

 

"Somos uma espécie de eunucos,

castrados pelo que somos e devemos ser em sociedade.

Uma sina desgastante, quando se lida com desejos e vontades, e estas imposições sociais."

 

historiado por vanessaquiterio às 00:20
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24
Nov 09

Bon Iver. Adoro. Faz-me nós no estômago.
Descobri este podcast por acaso.
 

" Bon Iver performed at the Riverside Theater in Milwaukee on October 11, 2009"

Sound here

 

 

Fica o link (retirado do blogue Cálssio)

historiado por vanessaquiterio às 22:56
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Love, love is a verb
Love is a doing word
Fearless on my breath
Gentle impulsion
Shakes me makes me lighter
Fearless on my breath
 

Teardrop on the fire
Fearless on my breath
 

Night, night of matter
Black flowers blossom
Fearless on my breath
Black flowers blossom
Fearless on my breath
 

Teardrop on the fire
Fearless on my breath
 

Water is my eye
Most faithful mirror
Fearless on my breath
Teardrop on the fire of a confession
Fearless on my breath
Most faithful mirror
Fearless on my breath
 

Teardrop on the fire
Fearless on my breath
 

You're stumbling a little

historiado por vanessaquiterio às 20:55
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22
Nov 09

O meu amigo Miguel Carvalho, da Visão, lançou um desafio aos leitores habituais do seu blogue A Devida Comédia: escrever sobre o futuro e responder à questão: Ainda há futuros como antigamente?

Não me fiz de rogada e aceitei a proposta. Daí surgiu este texto, amargo, um pouco dorido mas sincero....

 

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As certezas de algo só as podem ser quando, no concreto, elas acontecem.
Estou habituada a ter futuros de um dia, a pensar que mais de 72 horas já são demasiadamente futuro. E o que se pode conjecturar como futuro, isso é o irremediavelmente necessário de fazer no imediato. Logo, o que é já futuro não é mais que um presente mais distante, a concretizar algures.
 

Quem acompanha o Historiador do Instante percebe que mais que pensar no futuro, o presente é que me dá algum trabalho e apoquenta. Se fosse tudo como antigamente – o tempo que não vivi e que me pedem que comente – as coisas seriam harmoniosamente iguais, visto cada tempo conter em si a particularidade do único e singular. Logo, quando me perguntam se há futuros como antigamente, respondo, de forma crua: Não, esses futuros já passaram, são passado, logo não há.
 

Faz sentido desconstruir um futuro possível ao mesmo tempo que o tentamos tornar futuro? Estranha prática de querer o que não se pode, visto já ter passado. No blogue que pelo nome já diz tudo – a marca intemporal do presente e do instante – o futuro não é mais que uma palavra frustrada e amarrotada. Puxada a negrito em situações de desejo e levada ao extremo em momentos de insanidade da autora: “Nunca saberei se dou os passos correctos, se faço as coisas acertadas e se não erro em cada acto.

Simplesmente tento ser ponderada, previsível e tentar não magoar ninguém. Mas o que se pode esperar de uma miúda de 21 anos, com vivência de 30’s mas que preferia ter de novo 15? Irreflectidamente, penso como a mulher de 30, tento parecer a míuda de 21 que sou mas que sente como se tivesse 15. Dilemas e ponderações assombram-me a cada minuto, já que me apaixono por um mundo que não é o meu. Ou poderia ser, se vivesse no meu tempo, as coisas desse tempo, sem questões e medos”.

(…)

“Chegou o tempo em que revelo umas olheiras descomunais, do choro doentio que me assola. Os dias passam sem sabor, o sol brilha mas não me aquece. E mais choro por estar longe. De tudo, de todos. Dos amigos que precisam de mim e de quem eu também necessito. Por favor, não façam nada. Liguem-me, eu atendo, arranjo tempo. Mas por favor, não me deixem aqui sozinha”.
 

Por isso, futuro, é palavra que não consta já no meu dicionário. Nem lhe reservo espaço momentâneo. Não merece. Futuro é o momento que ainda não vivi. Logo é o segundo que se avizinha, depois de escrever esta palavra. É tempo incerto como a chuva que tarda em cair. E é medo. Medo de ser algo que deveria ser já presente e que não o é.
 

“Medos, tenho muitos, muito mais que o abominável medo que tenho do escuro.
E é só!”
 

Vanessa Quitério
http://historiadordoinstante.blogs.sapo.pt

historiado por vanessaquiterio às 22:45
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19
Nov 09

"És um veiculo de comunicação, eu percebo,
mas isso nao te faz nada bem.
De que nos serve o amor sem uma arte de viver?"

 

Palavras acertadas, meu caro Bruno. Nem mais...

 

historiado por vanessaquiterio às 20:54
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"Science for Living"

 

Sou imatura, inconsequente, idiota. Sou irresponsavel, mimada e nariz empinado.

Sou estupidamente criança porque sei que não me deveria queixar mas contorço-me ao mesmo tempo para gritar de boca fechada.

 

Sinceramente, já estive mais perto da sanidade mental.

Tenho dito.

historiado por vanessaquiterio às 19:03
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Mais uma daquelas "tiradas" que amigos meus me dizem:

 

Preciso mesmo de ti
és diferente das pessoas que me rodeiam..
Marcas pontos em muitos sentidos..
 

Obrigada João

historiado por vanessaquiterio às 01:13
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Vanessa Quitério
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