[numa mentira]
[numa mentira]
Vazio, sentido, objectivos.
Realidade, qual realidade? Partilhar uma vida com algo, alguém, sozinho.
Amores, desilusões, desapegos.
Uma mala, o essencial, uma metodologia.
Viagens, uma casa que não tem pés na terra. Família e a ausência dela.
Vazio, diversão, angustia por perceber que não existe sentido.
E no fim, quando percebemos que já atingimos o tal objectivo, as coisas perdem o sentido que se pensava ter e, de volta ao normal, o vazio de sempre, amarrota a existência do agora.
"Não existo na tua vida, sou uma mentira permanente"
[Não tens a culpa, nem eu]
Quando vem do amor
Não dá nem pra não ver
Ver a luz que pintou
Se pintou bem querer
Não dá nem pra não ser, ai
Quando vem do amor.
Vem ser bom sinal na minha vida
Puro cristal do meu desejo
Beijo e luz
Mais pura força
Força vital da natureza.*
Lena d'Àgua - Sempre - Ao vivo no Hot Cub de Portugal
Ronaldo Bastos / Luís Pedro Fonseca
1984
* Daquele cd que me ofereceste, que não ouviste, mas que muito diz de ti.
Avisam-se todos os leitores deste blogue que, a partir de hoje, dia 25 de Janeiro de 2010, torma-se extremamente perigoso andar nas estradas portuguesas.
Quer dizer, em locais onde a minha pessoa circule com um qualquer carro. Isto porque FINALMENTE - e passados quase dois anos desde o início da licença - consegui obter a permissão para conduzir.
Numa segunda tentativa lá passei no exame de condução. Desta vez não me 'espetei' numa rotunda nem me enganei numa viragem à esquerda. Fiz tudo nas calmas, relax e com a máxima perfeição possível.
Por isso aviso, é só a partir de agora que me vou formar como condutora,
no treino diário e nas situações quotidianas.
É um alívio antes de mais, já me estava a sentir 'panhonha' por não encarrilhar com a condução.
Jura que não vais ter uma aventura
Dessas que acontecem numa altura
E depois se desvanecem
Sem lembrança boa ou má
E por isso mesmo se esquecem
Jura que se tiveres uma aventura
Vais contar uma mentira
Com cuidado e com ternura
Vais fazer uma pintura
Com uma tinta qualquer
Que o ciúme é queimadura
Que faz o coração sofrer
Jura que não vais ter uma aventura
Porque eu hei-de estar sempre à altura
De saber
Que a solidão é dura
E o amor é uma fervura
Que a saudade não segura
E a razão não serena
Mas jura que se tiver de ser
Ao menos que valha a pena