Descobri estes moços no passado Sábado, entre o zapping habitual na TV generalista. Prendeu-me o jeito british deles, a juventude e a garra com que se lançaram a este projecto jazzístico-instrumental-esperimentalista.
Espreitem o myspace, vejam alguns vídeos no youtube.
Transcrevo abaixo um texto retirado do site do FMM Sines 2010, que os apresenta. Bons sons!
Nomeado para o Mercury Prize e considerado o melhor álbum de jazz, “world music” e folk pela revista Time Out, o disco “Knee-Deep In The North Sea” foi um dos fenómenos da música britânica em 2008. O seu “som original” (The Times) é a criação inimitável do Portico Quartet, um quarteto de músicos na casa dos 20 anos com aspecto de banda “indy” que toca uma música que busca elementos sobretudo no jazz, mas também no rock, no minimalismo e em várias matrizes tradicionais do mundo. Formado em 2005, o grupo foi descoberto a tocar na rua frente ao National Theatre de Londres pelo clube The Vortex, que criou uma etiqueta discográfica só para lançar a sua música. O alinhamento é composto por Jack Wyllie, nos saxofones e na electrónica, Duncan Bellamy, na bateria e no “glockenspiel”, Milo Fitzpatrick, no contrabaixo, e Nick Mulvey, no “hang”, um instrumento de percussão criado em 2000 na Suíça que domina o som do grupo com a sua sonoridade exótica, entre os “steel drums” das Caraíbas e os gamelões indonésios. Pós-jazz ‘cool’ e fantasmagórico para ouvidos ávidos de aventura.
Alinhamento
Jack Wyllie, sax soprano
Milo Fitzpatrick, contrabaixo
Nick Mulvey, hang e percussão
Duncan Bellamy, bateria e hang