Chegaste de mansinho . . . envergonhado, quase não dei por ti.
Sem querer, distrai-me, com a noite das palavras e num desejo de seguir em frente;
Enrolei-me vertiginosamente em mais uma volta, sôfrega, de beijos e abraços,
E acabei por não me lembrar que as primeiras folhas vão começar a cair.
De palavras e sorrisos alimentei este primeiro dia de mais uma estação,
Ouvi repetidamente a promessa que poderia voar sem ter medo de cair . . .
E estou a espera que tudo, lá em baixo, seja de algodão doce.
Porque sei que uma escorregadela acontece.
E, por mais grilhões que te prenda,
Tu. O Outono, vais acabar por passar.