24
Jan 11
Disseste-me assim
De frente
Cruamente
Que não me amas mais
Foges de mim
Talvez para sempre
Mas… onde vais?
Não te posso mais amar?
Beijar?
Abraçar?
Apertar-te no meu peito?
E agora?
Que faço a este coração desfeito
E sem jeito
De o poder consertar?
Ocorre-me a vingança
O ódio,
A ira
Denegrir o teu nome, pela vizinhança
Mas como? Se sou uma criança!
Se ainda me resta
Neste coração que não presta
Uma ténue esperança
Do teu retorno à nossa paixão.
Será minha a iniciativa
De te conceder o perdão
Como sempre, e para ti,
Jamais me sairá um não
Tu tens o poder,
Como se diz… o condão
De manter bem viva
Esta chama que me alimenta
O sentimento que me alenta
Um amor que anseio ter pela frente,
Ainda que pungente
Prefiro adorar-te, qual diva
Incaracterística, exclusiva
Que aviva
a minha pobre mente!

José Eduardo

[Não sei explicar como isto aconteceu, mas é das poucas primeiras vezes que leio algo que parece ter saído da minha cabeça. Que transmite o que sinto e senti. Que representa estados de espíritos e sentimentos que ainda magoam. José Eduardo, acho que lês mentes, por muito distantes que sejam. Tens a sensibilidade que muitos não têm: És poeta que vê e não somente olha. Obrigada.]
historiado por vanessaquiterio às 17:13
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17
Dez 10

[encontrado escrito algures nas minhas memórias]


"O sentimento de perda é maior que qualquer representação física do mais comum dos mortais. Não existe tamanho ser que contenha em si só o sentimento vil da derrota interior, exterior guerra do querer e não ter, poder, agir... É sempre mais difícil ser coerente com todos os botões do casaco, na humana função de prender e fechar. É sempre mais complicado ceder a pressões, agarrar o que parece fugir e acima de tudo enfrentar a realidade. Eu tentei ser isto tudo, derrotar-me em vontades e quereres, e sorrir (para ti). Afastei-me dos meus medos e aninhei-me nos teus, só para te sentires protegido. Quis ser do tamanho do mundo mas mal te cheguei aos calcanhares. Na sombra sempre soube que mais dia menos dia te ias esquecer das promessas entre beijos, tornar  o tão cor-de-rosa mundo novo, que de negro se foi camuflando. Só tenho pena do depois... da imagem que ficou, do nada desnecessário desprendimento. Da negligente atenção, da infrutífera tentativa de luta, das palavras pouco sóbrias, injustas e nada amistosas. Nunca me faltaste ao respeito, mas cada atenção desmotivada mostrou a verdadeira verdade de tudo. E foi o fim!"

 

historiado por vanessaquiterio às 21:18
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16
Dez 10

Hoje, como em quase todos os dias, acordei contra o mundo.. deslocada, em órbita completa.

historiado por vanessaquiterio às 14:03
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15
Dez 10

Do passado ficam sempre boas recordações.

De quem se gostou, de quem marcou, de quem por muito pouco que seja, deixou uma presença.

Do passado ficam sempre as andanças mais que devidas,

De quem por momentos nos preencheu um espaço e o deu.

[Num mal ou bem intencionado querer]

 

Neste momento não desejo que o passado volte, que apareça ou se vislumbre.

Prefiro que continue nesse estado de 'passado', sem sombras e terminado em sim mesmo. Porque neste momento preciso de uma linha esticada, firme e que me deixe passar em equilíbrio.

 

Uma linha que não se parta e me deixe no chão... Tenho dores ainda que custam a atenuar. Porque faz parte da vida levar ulgumas pancadas, alguns arranhões, mazelas que se esperam.

 

Do passado ficam sempre boas recordações.

Podem ser do dia de ontem, já o são passado.

Por isso prefiro esperar por cada novo dia, e olhar para ele no dia seguinte.

Esses passados são menos perigosos e deixam menos mazelas!

historiado por vanessaquiterio às 23:00
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11
Dez 10

Esta semana foi atribulada.


Mais que isso, foi viajada, num rumar a norte para o II Congresso Internacional de Ciberjornalismo, no Porto, e num regresso a Lisboa, para colocar de pé mais um dia de discussão acerca da web e comunicação, no (tão meu) Upload Lisboa.


No #cobc integrei a equipa de produção de conteúdos, onde tuittei e escrevi duas peças para o blogue do evento.


Confesso são duas paixões fortes. O jornalismo e a sua discussão - no desejo de me melhorar como profissional da informação - e a criação/organização de eventos que possam promover algo a que muitos de nós ainda não estão habituados - sair do comodismo e dos dados adquiridos, do pouco discutível e da base fácil de opinar sem experimentar.


Confesso que sou (um pouco) feliz com estas paixões. São me fiéis, andam sempre comigo e por mais longe que possa estar do seu cerne, nunca me negam apoio. São duas paixões daquelas intrínsecas, pessoanas e que alimentam. Quase na lógica do "quanto mais me bates, mais gosto de ti".

Mas se assim não fosse quem era eu, esta Vanessa que se conhece sempre de mochila às costas, que trabalha com amor à camisola e que não se importa de dormir nas entre-linhas disto.


Podem ler uma bonita opinião do Pedro Jerónimo sobre mim, neste contexto.


Quem seria eu se não estivesse de barriga cheia com este amor maldito, que para emprego me gera zero oportunidades estáveis, de conduta na área da comunicação e não os tapa-buracos que tenho feito?


Sinceramente, neste momento, não sei quem sou e o que posso ser. Sair de mais uma edição do Upload Lisboa lembrou-me que as paixões alimentam o espírito e a alma, mas não uma sobrevivência económica muito desejável neste momento e necessária.


Sim, sei que tenho 22 anos.. tudo é ainda tão verde e mutável. Mas eu estou apaixonada por duas coisas que, por muita pena minha, agora só me fazem sofrer.

 

foto da amiga Flávia Paluello

 

 

historiado por vanessaquiterio às 20:39
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06
Dez 10

Márcia "A Insónia" | Lux, Lisboa from Paulo Correia on Vimeo.

historiado por vanessaquiterio às 02:11
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30
Nov 10

 

"De ti, só tenho mesmo as olheiras que me tentam mascarrar o rosto. De ti só tenho mesmo a recordação de uma segunda pele, amarrotada, de riscas suaves e que me aumentava a pequenez. Perto de ti o meu mundo mingava, por seres maior que a vontade de te largar, deixar, resumir a simples desejo. De ti sobram ainda sorrisos... sôfregos beijos, repentinos, tirados a saca-rolhas, sempre num eterno dilema do 'meio-cheio, meio-vazio'. De ti não resta mais nada. Só um passado quase esquecido e, se assim ainda não o é, será rapidamente tratado como tal."

historiado por vanessaquiterio às 22:13
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22
Nov 10

 

Why such a hurry, if the daily routine tends to put me always back?

historiado por vanessaquiterio às 18:35
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18
Nov 10

Entre pensamentos, firmei isto para mim:

"Estarei por lá, mas para ti, se faz favor, serei invisível. Até que alguma vez me proves o contrário, deixei de existir no teu mundo!"

 

*serve para muita coisa, meio mundo pelo menos. Concordam?

historiado por vanessaquiterio às 23:33
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17
Nov 10

 

"Pode-se "morrer" (e morrer) de amor? Sim. Infelizmente. Mas é estúpido, estúpido, estúpido. Percebemos isso quando passa a razão pela qual julgávamos ser possível isso acontecer. A coragem está em respirar fundo e esperar um bocadinho, pensando nas muitas outras pessoas para quem o nosso amor é insubstituível."
*retirado algures no FB

Grande verdade... colocar tudo isto em prática é que pode ser mais difícil, confuso e frustrante. Just breathe. Eu sei!

historiado por vanessaquiterio às 02:09
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Vanessa Quitério
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